Nenê afirma em entrevista que se sente ídolo do Vasco
Talvez se ele continuasse por aqui, se tornaria. Chegou até afirmar que era vascaíno e que terminaria sua carreira aqui, mas o destino o levou para o São Paulo - seu verdadeiro time do coração. E hoje, no Fluminense!
Não sei como ele está atuando no rival, mas acho que não tanto como foi por aqui. Posso estar até errado, mas será difícil repetir uma atuação como em 2015, na qual, o Vasco passava por altos e baixos (mais baixos do que alto!) e o jogador mostrava-se acima da média - tanto que foi eleito como o craque da galera no fim do ano... também jogou conosco na série B e passou por momentos ruins e alguns bons e acredito que seria o casamento ideal se permanecesse aqui.
Aqui no Vasco, ele tinha um carinho com a torcida sem igual - o que eu não sei se está sendo o mesmo no Fluminense. Mas em entrevista ao site Lancenet, o jogador falou sua relação com o time e sobre o jogo que teve em São Januário pelo lado rival - afirmando que também, não recebeu nenhuma proposta do cruzmaltino, por isso, foi pro tricolor. Além de dizer que é um pouco ídolo do Vasco:
O Vasco posso dizer que sou um pouco. E lá de fora, eu não me considero tanto, mas tenho um carinho muito grande com a torcida do Paris e do Mônaco, mesmo com um pouco menos de expressão. No Espanyol também, mas a maior relação é com o Paris mesmo. Aqui no Brasil, acho que o Vasco e o Paulista de Jundiaí, que foi onde comecei e na cidade em que nasci. Tenho um respeito e muito carinho. Faço jogos beneficentes lá, vou ao estádio, ajudei o clube e espero ainda mais pra frente poder ajudar de novo. Os outros não posso dizer que sou ídolo porque fiquei pouco tempo e não conquistei títulos.
Meu primeiro jogo foi em São Januário, eles estavam ainda bravos, me xingando, mas acho que foi uma coisa que eu tinha falado, nada em relação ao Vasco. No dia a dia e até nas redes sociais, eu recebo um carinho enorme. Muitos ficam bravos, outros perguntam porque eu saí, mas era uma situação boa para mim. Ainda tenho o carinho deles e isso é uma coisa impressionante. É claro que muitos ficaram chateados, mas faz parte do futebol.
Eu não acredito que tenha traído ninguém, porque não recebi proposta do Vasco. Não é que eu tenha sido procurado por Vasco e Fluminense e tenha preferido o Flu. É outra questão. Eu só tenho a agradecer o carinho que tenho da torcida e até ao Vasco pelo tempo que passei lá. Ao Eurico, que me deu a oportunidade para voltar ao Brasil. Muitos não acreditavam e deu no que deu. Acabei tendo uma passagem excelente. Um cara que é meia fazer 40 gols em menos de três anos é uma coisa extraordinária. Continuei com o time na Série B, tive várias propostas mas permaneci. Subimos e saí só com o time na Libertadores, bonitinho. Tenho um carinho muito grande até hoje e isso é recíproco. Uns bravos, outros pedindo pra voltar e alguns agradecendo pelo que eu fiz pelo clube.
Nenê
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