Treinador do Athlético responde a críticas de Luxemburgo

Após o empate que saiu com cara de derrota, Luxemburgo fez uma dura crítica ao time do tapetinho,  dizendo que o mesmo era o time mais argentino do Brasil.

É o time mais argentino do Brasil hoje. Se pegarem a final da Copa do Brasil, contra o Inter, mesmo contra o Flamengo (nas quartas de final), é o time que mais toma tempo do jogo. Com morosidade no atendimento, jogadores caindo toda hora, ganhando tempo na lesão, goleiro ganhando tempo... É um time que sabe estar com o resultado e fazer a coisa que o argentino faz muito bem.
No jogo da Copa do Brasil, viram o que fizeram contra o Inter. Contra o Santos isso foi bastante latente também, na Vila Belmiro, houve reclamação muito grande dos profissionais do Santos porque eles fizeram antijogo o tempo todo, ganhando tempo, caindo o tempo todo.

Luxemburgo

Você concorda com essas afirmações?

Lembrando que em matéria postada no site Uol, é dito que Sampaoli teria também reclamado do adversário no empate de 1 a 1 contra o mesmo Pathético devido o seu jeito "argentino de jogar".

Respeito muito o trabalho do treinador nessa equipe. A partida foi muito tensa, extremamente paralisada. A responsabilidade também é dos que conduzem a partida. Dos nossos jogos, foi a mais grosseira nesse aspecto. O time toda hora paralisava o jogo. Foi grosseiro e isso gerou tensão. Mas não há rancor por nada.

Jorge Sampaoli

Mas para evitar declarações mais polêmicas, o treinador do Vasco chegou a elogiar a equipe mais argentina do Brasil:

Não quero tirar o mérito deles não, pelo amor de Deus. O time é capacitado, um grande treinador começando sua carreira. Acho que nós conquistamos um ponto importante, não perdemos dois, porque é difícil.

Luxemburgo

Mas em resposta as declarações do treinador do Vasco, Tiago Nunes, técnico do pathético tapetense disse que o time agiu de maneira honesta.

Sou um 'fãzaço' do Luxemburgo, do Felipão, do Abel, do Muricy... Esses caras fizeram o futebol brasileiro mudar de patamar. Tenho admiração e respeito por ele. Comparar com outras escolas é complicado, porque são contextos diferentes que vivemos. Acho que somos pouco competitivos comparando com River Plate, Boca Juniors. Questão de controlar tempo passou mais pela arbitragem do que pela gente. A arbitragem parou o jogo bastante, faltas, avaliações do VAR um pouquinho demoradas e polêmicas. Dentro disso, o jogo ficou quebrado.
Não fazemos nada além da lei do jogo, respeitamos a lei do jogo, fazemos de maneira honesta. O mediador é o árbitro, que tem de tomar as atitudes que imaginam cabíveis em qualquer situação que acredita-se ser antijogo.

Tiago Nunes